Vale a pena sonhar sempre com a utopia, mesmo fazendo coro
com as sábias palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano, que compara utopias
a horizontes para os quais caminhamos: quanto mais próximos pensamos estar,
mais se afastam de nós.
Vale a pena nossa caminhada solitária através das veredas
tortuosas da vida em busca de uma inacessível verdade. Vale a pena carregar o
fardo da lenha profana, que irá alimentar o fogo sagrado. Vale a pena
reconhecer que “não tem direito de chamar a Deus de meu Pai quem não
consegue chamar aos homens meus irmãos” (Chico Xavier).
Vale a pena admitir que todo sucesso precisa ser conquistado,
mas a honestidade, basta que não seja perdida. Vale a pena juntar os
fragmentos de nossos sofrimentos para compor o mosaico de nossa felicidade.
Vale a pena seguir a palavra do mestre Mário Quintana: “Enquanto
uns saem para caçar borboletas, prefiro cuidar do jardim para que elas venham”.
Vale a pena concordar com o Patativa do Assaré, para quem “é melhor escrever
errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”.
Vale a pena refletir com Teodoro Wanke: “Há uma idade em que
colhemos flores. Há outra em que estamos na flor da idade. Por ultimo,
simplesmente a idade nos colhe, como se uma flor, embora murcha, fôssemos”.
Pois, afinal, “tudo vale a
pena se a alma não é pequena”. (Fernando Pessoa)
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