abril 07, 2012

Autoconhecimento



Em seu processo de desenvolvimento, o homem passa por fases em que concentra a atenção em si próprio como indivíduo, considera importante investir em suas capacidades e potencialidades e julga-se no dever de desenvolver aquilo que é. É a fase em que encontra sentido na realização como indivíduo, que é um desabrochar integrado do que é potencialmente, tendo como centro e critério o seu próprio eu. È quando a sensação de vazio interior e de falta de sentido afloram, influenciando seu modo de sentir e pensar. Então nos perguntamos como tocar a vida adiante.

Quando isto se dá, é chegado o momento de determinarmos onde nos encontramos e onde queremos chegar. O caminho torna-se mais difícil se carregamos bagagens pesadas do passado. A vida é sempre uma aventura.

Voltaire, escritor e filósofo humanista, comparou a vida a um jogo de cartas. Os jogadores devem aceitar as cartas que lhes foram dadas. No entanto, uma vez com elas em mãos, somente eles é que decidem que riscos correr e ações praticar.

Somos prisioneiros de nossos pensamentos. Grilhões que não podem ser removidos, mas podem ser substituídos pela liberdade de escolha de nosso próprio caminho. E na estrada da vida, o caminho mais difícil a ser percorrido é o que nos conduz a nós mesmos.

Hoje, resignar-se à mediocridade tornou-se estilo de vida. Pois no dizer de Shakespeare, “sabemos o que somos, mas não o que podemos ser”. E apenas o conhecimento não é suficiente. Só a compreensão do tudo e do todo permite a realização que nos levará onde desejamos.

Para ter tudo é preciso aceitar perder tudo. A conquista do autoconhecimento, foi louvada nessas belas palavras do guru indiano Osho: “O esplendor de uma pessoa que descobriu tudo o que se passa dentro dela é extraordinário porque, ao se tornar consciente, tudo o que é falso desaparece, tudo o que é real desabrocha. Exceto isto, não existe nenhuma transformação radical possível. Nenhuma religião pode lhe dar isto, nenhum messias pode lhe dar isto. É presente que você tem que se dar”.

(Imagem: Flickr, do álbum de - Teddy)

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