Disse certa vez um mestre a seu discípulo: quando estivermos conversando, se eu esquecer o assunto, isto já não significará nada. Naquele momento, o mais importante para mim será simplesmente o fato de poder conversar com você.
Todos possuímos uma condição de significância, de valor. Somos importantes, e nada do que existe, existe por acaso. No universo, tudo tem sua significância.
São muitas as razões pelas quais relutamos em reconhecer a importância do outro. Porém, qualquer pessoa precisa sentir-se significante. Ser alguém de valor, pertencer a uma comunidade. Não há quem, na vida, não dê valor ao reconhecimento.
Valor e dignidade são inerentes à vida. Dons de Deus. Portanto, ao reconhecermos a importância de nosso semelhante, nós o estimulamos a modificar e melhorar seu desempenho. O poder da significância tem, na verdade, sua origem no desejo humano de sentir-se necessário, útil.
O psicoterapeuta norte-americano Wayne Walter Dyer escreveu: “Se você soubesse quem anda ao seu lado no caminho que você escolheu, o medo seria impossível”.
Certamente o autor vivenciou muito do que escreveu. Tendo passado grande parte de sua adolescência num orfanato, Dyer publicou vários títulos no gênero da auto-ajuda, um dos quais – Your Erroneous Zones (Seus Pontos Fracos) – é inspirado na psicologia humanista de Abraham Maslow, e vendeu mais de 30 milhões de exemplares.
(Imagem: Flickr, do álbum de James Brauer)
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