novembro 20, 2011

Conexões humanas



“A morte de cada homem me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, nunca procure saber por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

A famosa frase, do poeta inglês John Donne, pode ser uma demonstração de como é necessária a conexão humana.

Houve tempo em que o diálogo prevalecia entre as pessoas. Em Paris, no início do século 19, havia salões luxuosos onde pessoas se reuniam para discutir assuntos triviais e angústias de suas existências.

Hoje, quando o mundo se apresenta conectado e transforma a terra em aldeia global, o ser humano segue ‘desconectado’ da vida, do seu semelhante e até de si próprio. Os alegres bate-papos entre comadres, ou as conversas entre vizinhos, foram substituídos por encontros virtuais através das redes sociais na Internet. Onde, na maioria das vezes, as pessoas exibem, pretensiosamente, suas conquistas materiais.

Mas o verbo da conexão humana é o Ser, e não o Ter. Porque ele, o verbo, vem antes da verba. Às vezes isto não é fácil, pois em momentos de desespero costumamos trair nossos valores mais profundos, convictos de que é necessário ‘ter mais’. Nossa vida é movida por emoções que, por sua vez, não existem sem conexão com as pessoas, os animais – enfim com o mundo que nos cerca.

Cultive a amizade, faça conexões, e as portas da felicidade se abrirão para você. Porém não se esqueça de que a porta de saída abre-se para dentro.
(Imagem: Flickr, do álbum de Kahoota)

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