março 04, 2012

O Poder



Poder é a capacidade que você tem de criar, realizar, atingir seus objetivos. Ele está sempre em você, e por isso ninguém poderá apagar essa luz de seu interior. Você possui e possuirá sempre esse poder, embora talvez nunca necessite utilizar boa parte dele. Ainda assim ele será sempre seu.

Não se deve confundir poder com arrogância ou prepotência. Nem mesmo com  riqueza. O verdadeiro poder nunca é exercido pelo controle ou tirania, mas pelo imenso respeito á pessoa humana. Querer não é poder. Para Fernando Pessoa, “a renúncia é a libertação. Não querer é poder”.

O poder bem exercido é o que nos ajuda na realização de nossos objetivos, de modo a que nos tornemos o que podemos ser. E não o que deveríamos ser ou que os outros esperavam que fôssemos.

A maioria dos homens ama o poder, mas poucos possuem o poder de amar. Duas são as formas distintas de poder: o poder natural – de vontade, de energia construtiva, imprescindível ao amor e à felicidade. E o poder mesquinho – ambicioso, ávido de luxúria e ostentação.

Refletindo sobre o tema, o escritor Bernard Shaw escreveu que “o poder não corrompe o homem; mas os tolos, se eles adquirem uma posição de poder, eles a corrompem”.

O pleno exercício do poder só pode ser alcançado a partir do autoconhecimento. Jamais nos deixemos escravizar pelo poder, nem sucumbir à própria mediocridade.

Pablo Neruda nos sugere um bom caminho, quando diz: “Quero um mundo onde os seres sejam somente humanos, sem outros títulos a não ser este. Quero que todos possam falar, escutar, florescer”.

(Imagem: Flickr, do álbum de aka jewellery)

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