O homem possui forte necessidade de encontrar sentido para a vida. Existe nele a procura de uma certeza, mas não a que se baseia em argumentos ou afirmações exteriores. Ele quer encontrar sentido na própria evolução, na auto-realização. Queremos encontrar nossa própria identidade. Quando esses desejos são realizados, então encontramos nossa verdadeira sabedoria.
Pois ela, a sabedoria, não consiste em não cometer erros, mas em descobrir a melhor maneira de sobreviver-lhes, mantendo intactas nossa sanidade e dignidade. Isto foi preconizado pelo filósofo grego Anaxágoras: “Prefiro uma gota de sabedoria a uma tonelada de riqueza''.
A sabedoria jamais pode ser alcançada através do esforço alheio. Ela se revela pelo exemplo, e não pela simples palavra – razão pela qual é aconselhável ouvir sempre mais do que falar.
Já se disse que sabedoria é ciência da felicidade. Portanto, não cai do céu como por acaso. Ela é resultado de estudos, de esforços que resultam nos valores que podemos transmitir aos nossos semelhantes.
Sábio é o que reconhece suas limitações. Sócrates alcançou a essência da sabedoria ao afirmar que a única certeza que tinha era a de que nada sabia. Desconhecer esse preceito aprisiona o homem a uma eterna ilusão.
“A vida tem três fases: nascer, viver e morrer”, escreveu o escocês Thomas Carlyle, que completou: “O homem não sente nascer, esquece de viver e sofre para morrer.”
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